
Ingénua e prematuramente julguei que nada poderia suplantar a fatídica cadeia de acontecimentos merdosos que me atingiu no início deste ano. É que só no espaço de uma semana desloquei o meu joelho (que ainda está algures em Benfica), descobri que o meu carro precisa de um transplante de cérebro que me vai custar um balúrdio e que a simpatia de um mecânico é directamente proporcional ao custo do arranjo (no último dia que por lá passei despediram-se de mim com flores e violinos, alguns chegaram mesmo a deixar escapar uma ou outra lágrima) e assisti horrorizado à taquicardia do meu computador (que felizmente começou a recuperar depois de eu ter apagado 42 gigabytes de fotografias das bailarinas do tchan).