quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Ontem à noite quando ia para casa pela auto-estrada, só conseguia pensar na possibilidade da minha própria morte (principalmente quando passei por cima de um lençol de água e entrei em aquaplanning) e da possibilidade de as últimas palavras deixadas por mim a este mundo serem de teor tão violento e sanguinário. Quero aqui retratar-me formalmente, e em vez de simplesmente apagar o malfadado post - que agora, passado algum tempo de reflexão, julgo que claramente ultrapassa os limites do bom senso - prefiro assumi-lo como parte daquilo que sou e que não posso de todo esquecer: eu fervo em pouca água, é verdade. É óbvio que no calor do momento a razão se perde de vista e é sempre difícil calar a revolta mas isso não é desculpa para a barbárie, assumo assim que exagerei na minha última entrada neste blog (quantos se podem gabar de ter a humildade para admitir o próprio erro!!...), a verdade é que, nem por sombras, eu desejo qualquer mal aos piolhinhos brancos das plantas dos funcionários de tal empresa municipal de estacionamento

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